sexta-feira, 26 de junho de 2009

O amor e a indiferença!

A dor que permeia a alma é a dor que não ausenta o homem da sua responsabilidade, de seus deveres e obrigações; nem o induz ao mal! O homem por natureza requer de si mesmo atitudes de justiça ou de injustiças, segundo seus padrões em construções dentro da sociedade em que vive. Todavia, o discernimento do bem e do mal se dá, essencialmente, quando nos colocamos no lugar do outro; principalmente, aqueles aos quais tocamos com nossas decisões. Podemos fechar os olhos aos resultados da produção coletiva, quando esta promove eqüidistâncias entre as pessoas e o favorecimento de uns sobre outros. Até podemos justificar a pobreza, a miséria, a exclusão e o abandono através de leis naturais e religiosas; assim como, fechar os olhos para as indiferenças como se fosse necessário e natural pela lei da sobrevivência. Entretanto, não podemos aliviar a dor que sentimos pelo medo de nos vermos na condição daqueles que se tornaram à escória."Bem-aventurados os que têm fome e sede de Justiça, porque serão fartos." (Many-hyaohuh - Mateus 5:06.). A justiça promove o intuito à solidariedade e caridade, ao contrário do sentimento de proveito próprio, que nos direciona ao preconceito e a rigidez social. Bem-aventurados os que se revoltam contra a injustiça, mas são resignados, calmos e pacientes. Conhecem a sabedoria e dela usam com discernimento em proveito do bem comum! Quando requeremos a sobriedade em amor, passamos a lutar contra a esfera das trevas que se manifestam em nosso cotidiano; e mais precisamente, em nós mesmos! A covardia, o comodismo e a falsa sensação de bem-estar com a vida pelos nossos alcances materiais nos cegam diante das adversidades e, principalmente, diante da indiferença que nos anula diante do amor, aniquila a nobreza d'alma, destrói as virtudes e a moral do caráter, Quando nos sentimos indiferentes aos sofrimentos e endurecemos nossos corações as necessidades alheias, temos a real sensação de desobediência as leis divinas; pois o indiferente é um ser imperfeito: tem mente e não pensa; tem coração e não sente; tem alma e não ama, tem existência mas lhe falta vida! Yaohuh é amor! Como conhecer a Yaohuh sem tal prática? O amor de Yaohguh Ul só pode ser expresso em nossa dimensão física quando estendermos esse amor ao nosso próximo, através de nossos procedimentos em justiça, virtudes, perdão, misericórdia e caridade! Quando expressamos nosso natural, emanamos as paixões mais vís; as covardias, as vantagens despropositadas, o orgulho soberbo, as mentiras e tudo que promove as nossas próprias desordens espirituais! Quem busca a fama e o sucesso a todo custo conhece bem tais formas deturpadas e distorcidas do viver humano, pois constróem ao longo da vida uma série de demônios que atordoam suas almas e aniquilam seus espíritos. A indiferença é fruto do desamor próprio e incompreensão da soberania de Yaohuh Ul em sua vida; Assim como a alegria de servir ao outro é um bálsamo que alivia e nutri a alma de quem dar e recebe em amor.

Por Joelson Lima

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